De acordo com os números contabilizados diariamente pela Universidade Johns Hopkins, sediada em Baltimore (leste), até às 20:30 de quinta-feira (01:30 de hoje em Lisboa), os Estados Unidos identificaram cerca de 2,2 milhões de infeções.
Nos últimos oito dias, as autoridades norte-americanas contaram menos de mil óbitos diários no país, que continua a ser o mais atingido em todo o mundo pela doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), com cerca de 20 mil novos casos diagnosticados todos os dias.
Cerca de duas dezenas de estados norte-americanos registaram um aumento de casos de covid-19, com a epidemia a deslocar-se de Nova Iorque e do nordeste do país para o sul e o oeste.
Apesar deste aumento, o imunologista-chefe da Casa Branca considerou não serem necessárias novas medidas de confinamento nos Estados Unidos.
"Não penso que voltemos a falar de um regresso ao confinamento", disse Anthony Fauci, na quinta-feira, à agência de notícias France-Presse. "Penso que o debate será sobre como controlar melhor as regiões do país que parecem ter um aumento do número de casos".
Fauci não avançou qualquer previsão sobre a reabertura das fronteiras norte-americanas com a Europa, garantindo que a situação era avaliada quase diariamente pela administração do Presidente Donald Trump.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 450 mil mortos e infetou mais de 8,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.