O balanço, realizado às 20h00 horas locais (1h00 em Lisboa), dá conta de 27.000 novos casos, elevando o total para mais de 2,2 milhões casos confirmados (2.278.373).
O número de novas infeções diárias diminuiu ligeiramente nas últimas 24 horas, depois de três dias consecutivos com mais de 30.000 novos casos.
Surtos de infeções em estados como a Califórnia (com mais 4.515), Florida (mais 4.049), Texas (mais 4.430) e Arizona (mais 3.109) fizeram disparar a contagem global.
O foco da pandemia nos Estados Unidos deslocou-se agora da costa leste para os estados da Califórnia, Florida, Texas e Arizona, que em conjunto representam quase metade dos novos casos a nível nacional.
Nova Iorque, onde a epidemia parece estar sob controlo, continua a ser o estado mais atingido nos EUA pela pandemia, com quase 400.000 casos confirmados e 31.083 mortes.
O número provisório de mortos - 119.959 - já ultrapassou o valor mais baixo das estimativas iniciais da Casa Branca, que projetava entre 100.000 e 240.000 mortos devido à pandemia.
O Presidente dos EUA, Donald Trump, reduziu essas estimativas, antecipando que o número final seria de 50.000 a 60.000 mortes, embora nas suas últimas estimativas já previsse até 110.000 mortes, um número que também já foi ultrapassado.
Por seu lado, o Instituto de Métricas e Avaliações em Saúde da Universidade de Washington, cujos modelos para a evolução da pandemia são frequentemente utilizados pela Casa Branca, estima que os Estados Unidos chegarão a outubro com mais de 200.000 mortes.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos e mais casos de infeção confirmados.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 465 mil mortos e infetou mais de 8,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.