Seul mantém restrições apesar da baixa do número de contágios

A Coreia do Sul registou hoje 17 novos casos de covid-19 tratando-se da menor cifra do último mês apesar de as autoridades demonstrarem preocupação pelos novos surtos que estão a surgir no país, sobretudo em Seul. 

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Lusa
22/06/2020 08:55 ‧ 22/06/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

Dos 17 novos casos, seis foram "importados" e 11 de transmissão local, e constituem o número mais baixo desde o dia 26 de maio.

No país morreram 280 pessoas de covid-19 e o número de contágios é de 12.438 de acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças Infeciosas da Coreia (KDCD).

O organismo refere que os 17 casos indicam uma descida no número de contágios em relação aos casos reportados nos dois dias anteriores - 48 no domingo e 67 no sábado.

O KDCD acrescenta, no entanto, que os dados mais recentes podem ser resultado da redução do número de testes médicos que geralmente acontece durante os fins de semana no país.

As autoridades avisam também que têm vindo a ser detetados novos surtos de contágio na região de Seul após o dia 06 de maio, altura em que as medidas de distanciamento social foram mais permissivas. 

Deste modo, voltaram a ser decretadas medidas sanitárias sobretudo depois de terem sido registados os novos surtos relacionados com a frequência em igrejas, bares, saunas, centros de distribuição e aumento do uso de serviços de venda ao domicílio.   

Estes negócios, assim como os locais de culto, foram classificados de "alto risco" obrigando um recuo nas medidas de "desconfinamento".

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 465 mil mortos e infetou mais de 8,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.530 pessoas das 39.133 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

  

 

 

 

 

 

 

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