Brasil com mais 1.378 mortes e mais de 39 mil casos reportados num dia

Autoridades de Saúde brasileiras contabilizam esta terça-feira mais 1.378 mortes e 39.436 casos de infeção, um recorde de casos diários desde o início da pandemia no país.

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Anabela Sousa Dantas
23/06/2020 22:39 ‧ 23/06/2020 por Anabela Sousa Dantas

Mundo

Covid-19

O Ministério da Saúde brasileiro dá conta, esta terça-feira, de mais 1.378 mortes associadas à pandemia do novo coronavírus, fixando o total acumulado em 52.649, uma variação de 2,7% em relação à véspera, em que foi reportado um registo diário de 654 óbitos.

Este registo diário de óbitos fica apenas abaixo do balanço indicado a 4 de junho (1.473).

Em relação aos casos de infeção, a tutela indica que foram confirmadas mais 39.436 pessoas diagnosticadas nas últimas 24 horas, um número também muito superior ao dia anterior (21.432).

Este registo também só fica abaixo do número avançado no passado dia 19 (54.771), que o governo brasileiro atribuiu a dificuldades no reporte de dados de vários estados.

O número total de casos de infeção confirmados no país é agora de 1.145.906.

São ainda reportados, no site do Ministério, um total de 613.345 casos de pessoas recuperadas e 479.916 em acompanhamento pelas autoridades de Saúde. A taxa de letalidade situa-se nos 4,6% e a taxa de mortalidade é calculada em 25,1%.

O Brasil é o segundo país do mundo com mais mortes e mais casos confirmados da infeção por Covid-19, ficando apenas atrás dos Estados Unidos, que contabiliza, até ao momento, mais de 120 mil mortos e mais de 2,3 milhões de casos de infeção confirmados.

Sublinhe-se que o Ministério da Saúde brasileiro está sem responsável máximo há mais de um mês, depois de Nelson Teich, responsável pela tutela, ter pedido exoneração do cargo no passado dia 15 de maio (com menos de um mês em funções), por discordar do presidente, Jair Bolsonaro, na questão da administração do medicamento cloroquina, ainda sem provas dadas de que é efetivo no combate à Covid-19 e desaconselhado pelos principais reguladores.

A tutela está à responsabilidade de um ministro interino, o general Eduardo Pazuello.

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