As autoridades asseguraram na terça-feira que o surto em Pequim está na fase final, após medidas de confinamento parcial e realização de testes em grande escala.
O novo surto foi detetado em Pequim, em 11 de junho, num dos maiores mercados abastecedores da região. A cidade aumentou o nível de emergência, visando conter a disseminação do surto, que somou 252 casos até agora.
Ao contrário das medidas de confinamento geral, adotadas a nível nacional, aquando do primeiro surto na China, em janeiro, as autoridades optaram por medidas localizadas e parciais, abrangendo apenas áreas da cidade consideradas de risco.
A capital chinesa aumentou ainda a capacidade de execução de testes para um total de um milhão de amostras por dia.
A normalidade manteve-se em grande parte da capital chinesa. Espaços comerciais e restaurantes, assim como vários espaços noturnos, permanecem abertos e as ruas movimentadas.
Além dos sete casos detetados em Pequim, a China registou, nas últimas 24 horas, dois casos de contágio local, na província de Hebei, adjacente à capital chinesa.
O país registou ainda três casos oriundos do exterior.
A Comissão de Saúde da China não relatou novas mortes em todo o país.
O número de casos ativos fixou-se em 368, entre os quais 12 em estado grave.
De acordo com os dados oficiais, desde o início da pandemia, a China registou 83.430 infetados e 4.634 mortos, devido à covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2).
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 473 mil mortos e infetou mais de 9,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.