"Os serviços de saúde não aguentam mais, teremos que tomar decisões difíceis da maneira como estão", escreveu Jorge Yunda, no sábado, através da rede social Twitter.
O autarca reclamou em particular que muitas pessoas não cumpriram as restrições impostas desde o início da pandemia, inclusive o recolher obrigatório durante oito horas.
"Infelizmente as pessoas não percebem o sério perigo que a capital enfrenta", continuou.
Com 54.500 casos de contaminação e mais de 4.400 mortes, o Equador (com 17,5 milhões de habitantes) é um dos países mais afetados na América Latina.
Em maio, as autoridades relaxaram as medidas de contenção, mas a capital registou um aumento de 62% nos casos de contaminação de 03 a 27 de junho, segundo as autoridades sanitárias.
O número de pessoas nos cuidados intensivos na capital aumentou de 57 para 250, segundo o Ministério da Saúde.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 498 mil mortos e infetou mais de 10 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.