O México contabiliza agora 29.843 óbitos e um total de 245.251 infeções.
"Nas últimas 24 horas, 6.740 casos foram confirmados, o que representa um aumento de 2,8% em relação ao dia anterior", afirmou o diretor de Epidemiologia do Governo mexicano, José Luis Alomía.
Alomía acrescentou que 60% das pessoas infetadas recuperaram com sucesso e que 2.169 das mortes são consideradas suspeitas e as autoridades aguardam os resultados de testes laboratoriais para confirmar a causa do óbito, com a taxa global de mortalidade a atingir atualmente os 4,8%.
O mesmo responsável destacou que os estados que concentram o maior número de casos ativos são Cidade do México, Estado do México, Guanajuato, Nuevo León e Puebla, enquanto aqueles com maior número de mortes são Cidade e Estado do México, Baja California, Veracruz e Puebla.
O México está na quinta semana da etapa chamada "novo normal", que opera com base num semáforo epidemiológico que marca o risco de contágio.
Este semáforo é um instrumento que gera o alerta para que a população conheça o risco de contrair esta doença e varia do nível máximo (vermelho) ao alto (laranja), médio (amarelo) e baixo (verde).
O diretor geral de Promoção da Saúde, Ricardo Cortés, informou que, para a semana de 06 a 12 de julho, 15 dos 32 estados do México estarão na cor vermelha do semáforo epidemiológico e os outros 17 vão adotar a cor laranja.
Sob o sinal vermelho, os hotéis podem ter 25% de ocupação, os restaurantes só podem vender comida para fora, e os salões de beleza, barbearias e cabeleireiros só funcionam com hora marcada, enquanto os parques abrem para 25% da capacidade.
Nos semáforos laranja, os hotéis aumentam a capacidade para 50%, bem como a ocupação em restaurantes, parques, cabeleireiros e centros comerciais.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 522 mil mortos e infetou mais de 10,92 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.