Trump diz que EUA vão recuperar em breve da "praga da China"

O presidente norte-americano, Donald Trump, disse hoje que os Estados Unidos irão recuperar em breve da "praga da China", em referência à pandemia da covid-19, num vídeo divulgado para marcar o feriado do 4 de julho, Dia da Independência.

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Lusa
04/07/2020 23:21 ‧ 04/07/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

 

"A Melania e eu gostávamos de desejar a todos no nosso grande país um muito muito feliz 4 de julho. É uma data especial, é uma data que celebra muitas coisas diferentes, mas mais do que qualquer outra coisa a liberdade", começa por dizer Donald Trump, num vídeo hoje divulgado na conta oficial da Casa Branca na rede social Twitter.

O presidente norte-americano refere que "há quatro meses" os Estados Unidos batiam "recordes em qualquer área".

"Tínhamos os melhores números de desemprego, os melhores números de emprego e os melhores números da bolsa que alguma vez tivemos. Estávamos a fazer melhor do que alguma fez algum país tinha feito, e fomos atingidos por esta terrível praga da China. E agora estamos perto de vencê-la. O nosso país vai recuperar", afirmou.

De acordo com Donald Trump, os números de emprego no país são agora "espetaculares". "Muitas coisas estão a acontecer que as pessoas ainda não conseguem ver, mas vão ver nos próximos meses", disse.

O presidente norte-americano termina a mensagem com a promessa de que os Estados Unidos "serão ainda maiores do que antes".

Na mesma rede social, o mais provável rival de Donald Trump nas eleições de novembro, o democrata Joe Biden, publicou uma mensagem defendendo que "neste 04 de julho, a coisa mais patriótica que alguém pode fazer é usar máscara", contrapondo assim a postura do presidente norte-americano, que se recusa a usar aquele equipamento de proteção individual.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 527 mil mortos e infetou mais de 11 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

Desde que o novo coronavírus foi detetado nos Estados Unidos, já morreram mais de 129 mil pessoas e foram confirmados mais de 2,8 milhões de casos de infeção.

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