"Ganhámos, estamos a ganhar hoje, mas nunca esqueceremos a quem devemos esta vitória", disse Luis Abinader, um empresário de 52 anos, perante dezenas de apoiantes reunidos na sua sede de campanha, em Santo Domingo.
Abinader obteve 53,11% dos votos, quando foram apuradas mais de metade das 17.100 mesas de voto, anunciou a comissão eleitoral daquele país (Junta Eleitoral Central, ou JCE).
O seu adversário, Gonzalo Castillo, de 59 anos, que obteve 37,09% dos votos, segundo a JCE, já reconheceu a derrota, admitindo que a contagem mostrava uma "tendência irreversível".
Numa mensagem na rede social Twitter, o candidato do Partido da Libertação Dominicana (PLD, centro-esquerda), o partido do presidente cessante Danilo Medina, enviou "parabéns" e desejos de "sucesso" ao seu oponente.
Em 11 de junho, Luis Abinader anunciou que tinha contraído covid-19, mas desde então recuperou da doença.
Após o anúncio dos resultados finais, se nenhum candidato obtiver 51% dos votos, terá lugar uma segunda volta no dia 26 de julho.
A vitória de Abinader poria fim a 16 anos de reinado do PLD.
Para além do presidente, os 7,5 milhões de eleitores dominicanos foram chamados no domingo a eleger o vice-presidente, bem como as duas câmaras do parlamento.
As eleições neste país das Caraíbas, fortemente dependente do turismo, realizaram-se durante um enorme aumento do número de novos casos de covid-19.
No sábado, na véspera das eleições, as autoridades tinham registado 1.036 novos casos, o maior aumento diário desde que a pandemia começou no país, no início de março.
Até à data, as autoridades registaram 36.184 casos de covid-19, com 786 mortes.