São Paulo reabre bares e restaurantes durante a pandemia
Os bares, restaurantes e salões de beleza da cidade de São Paulo reabriram hoje dando sequência a uma nova fase de reabertura na capital económica do Brasil, após ficarem cem dias fechados devido à pandemia de covid-19.
© Lusa
Mundo Covid-19
Bares e restaurantes de São Paulo poderão abrir com 40% da sua capacidade por apenas seis horas por dia, respeitando regras de distância física e medidas de higiene.
Durante a fase anterior do plano criado para organizar a saída gradual do confinamento e a reabertura económica da capital 'paulista', lojas e os 'shopping centers' foram autorizados a reabrir com algumas restrições.
"A fase mais aguda já passou, chegamos a um 'plateau' [quando as infeções param de aumentar embora se mantenham num patamar alto até começarem a cair]. Agora é a hora de começar a revitalizar as atividades económicas", garantiu o prefeito de São Paulo, Bruno Covas.
Segundo o governante, que já foi infetado pelo novo coronavírus, a taxa de ocupação das camas de cuidados intensivos na cidade caiu para menos de 60%, o que garante condições de reabertura da economia.
Além de São Paulo, a cidade brasileira do Rio de Janeiro também promoveu a reabertura de bares e restaurantes, na última quinta-feira.
Na capital 'carioca' o afluxo imediato de clientes, que lotaram bares no bairro boémio do Leblon no primeiro dia em que bares puderam funcionar, alarmou as autoridades e os médicos.
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de infetados e de mortos (mais de 1,6 milhões de casos e 64.867 óbitos), depois dos Estados Unidos da América.
Devido à vastidão do território brasileiro, com 212 milhões de habitantes, a pandemia espalhou-se de maneira desigual e atualmente está migrando das capitais para o interior de diferentes estados.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 534 mil mortos e infetou mais de 11,47 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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