As autoridades de saúde da Mongólia detetaram um segundo caso suspeito de peste negra, informaram esta segunda-feira. Segundo o Global Times, um meio estatal chinês, trata-se de um paciente de 15 anos que ficou com febre após depois de ter estado em contacto com uma marmota na sequência de uma caçada.
Esta terça-feira as autoridades chinesas confirmaram oficialmente o diagnóstico de peste negra para o caso detetado na região da Mongólia Interior, que faz parte da China, de acordo com a agência Xinhua.
O paciente encontra-se isolado e a receber tratamento. O seu estado de saúde é considerado estável.
As autoridades de saúde de Bayannur, a cidade da Mongólia Interior onde foi detetado o primeiro caso já apelaram à população para terem maiores precauções de forma a minimizarem uma possível transmissão entre humanos.
Pediram igualmente para os seus cidadãos evitarem caçar, esfolar ou comer animais que possam causar a infeção, como por exemplo as marmotas. É um animal que é caçado e comido em algumas partes da China e na vizinha Mongólia e que já gerou surtos de peste negra na região no passado.
Em maio de 2019, um casal morreu de peste negra na Mongólia depois de comer o rim de uma marmota, por crer que era um remédio para melhorar a saúde.
Na Idade Média, uma pandemia de peste negra matou cerca de 50 milhões de pessoas na Europa. No entanto, atualmente há antibióticos que se forem administrados rapidamente podem evitar complicações causadas pela infeção ou até a morte.
[Notícia atualizada às 10h39]