Em conferência de imprensa a partir da sede da OMS, em Genebra, Tedros Ghebreyesus afirmou esperar que "os sintomas sejam ligeiros e que [Bolsonaro] volte ao trabalho o mais cedo possível para apoiar o seu país".
Jair Bolsonaro disse hoje que está infetado com o novo coronavírus, um dia depois de relatar sintomas e realizar um teste num hospital militar, em Brasília.
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de infetados e de mortos (mais de 1,62 milhões de casos e 65.487 óbitos), depois dos Estados Unidos.
"Não é só o Brasil, a situação na América Latina não está boa", afirmou Tedros Ghebreyesus, defendendo que é preciso "compreender a gravidade" da pandemia e salientando que "nenhum país ou pessoa está a salvo".
O diretor executivo do programa de emergências sanitárias da OMS, Michael Ryan, afirmou que o facto de Bolsonaro ter contraído a doença "ilustra a realidade deste vírus e ninguém tem estatuto especial".
O Brasil "enfrenta um tempo difícil e uma tarefa difícil", afirmou Michael Ryan.