O diretor da Comissão de Crimes Económicos e Financeiros (EFCC, na sigla inglesa), Ibrahim Magu, tem sido interrogado desde segunda-feira por uma "comissão especial de investigação" para ser ouvido sobre as acusações de "desvio de bens apreendidos e insubordinação", mas as autoridades recusaram-se a dizer se este foi detido.
A sua suspensão irá "permitir à comissão de inquérito continuar o seu trabalho em conformidade com as leis em vigor", explicou o gabinete do procurador-geral nigeriano.
Até ao fim da investigação em curso, Ibrahim Magu será substituído por Mohammed Umar como chefe da EFCC.
Ibrahim Magu foi um dos pilares da presidência de Muhammadu Buhari, que apresentou a luta contra a corrupção, que considerou um "cancro da nação", como um dos principais objetivos da sua governação.
O caso, que muitos suspeitam ser principalmente político, acontece após o surgimento de uma nota do procurador-geral destinada ao Presidente nigeriano, na qual são feitas várias acusações contra Magu.
Muitos observadores têm denunciado acusações motivadas por interesses políticos e que a elite financeira e política nigeriana pretendia afastar o diretor da EFCC.