O país é já o quarto em número de mortes causadas pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) e sétimo a nível mundial em contágios, de acordo com o balanço da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos.
O subsecretário da Prevenção e Promoção da Saúde, Hugo López-Gatell, considerou positivo que dos casos confirmados apenas 14% sejam ativos, ou seja, apenas 50.498 apresentaram sintomas nas últimas duas semanas.
"Temos uma tendência de redução da percentagem de pessoas com covid-19 nos últimos 14 dias, atualmente de 14%, enquanto em termos mundiais é de 22%, o que significa uma diminuição da velocidade de crescimento da epidemia no México", afirmou, numa conferência de imprensa no estado de Chiapas (sul).
O México está na sétima semana da chamada "nova normalidade", que funciona com base num semáforo epidemiológico a quatro cores, a partir do qual são reguladas as atividades económicas e de convivência em cada um dos 32 estados do país.
Em 18 estados está a ser aplicado o vermelho, de risco epidémico máximo, e em 14 o laranja, considerado de alto risco. Ainda nenhum estado foi declarado amarelo (risco médio) ou verde (risco baixo).
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 590 mil mortos e infetou mais de 13,83 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.