Guiné-Bissau com mais 107 novas infeções e quase dois mil acumulados

A Guiné-Bissau registou nos últimos oito dias mais 107 infeções pelo novo coronavírus, aumentando o número de casos acumulados no país para 1.949, disse hoje o responsável do Centro de Operações de Emergência de Saúde (COES).

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Lusa
18/07/2020 17:43 ‧ 18/07/2020 por Lusa

Mundo

Pandemia

"Foram registados 107 novos casos de infeções pelo novo coronavírus no período entre 09 e 17 de julho", afirmou o coordenador do COES, Dionísio Cumba, na conferência de imprensa semanal de balanço da evolução da pandemia provocada pelo novo coronavírus no país.

Segundo o médico guineense, com as novas infeções, a Guiné-Bissau passa a registar um total de casos acumulados de 1.949, dos quais 1.067 permanecem ativos.

Em relação ao número de recuperados, Dionísio Cumba disse que há 803 recuperados, mantendo o número de vítimas mortais em 26.

Por regiões, o Setor Autónomo de Bissau regista 1.821 casos, Biombo 57, Cacheu 31, Bafatá 23, Gabu dois, Oio 13 e Tombali dois.

As regiões de Farim, Quinara, Bolama e Bijagós não têm registo de infeções.

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, decretou o estado de emergência no país em março, depois de confirmados os primeiros casos.

Desde então, o estado de emergência já foi prolongado por seis vezes, a última das quais até 25 de julho.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 596 mil mortos e infetou mais de 14 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em África, há 14.399 mortos confirmados em mais de 664 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de infeções e de mortos (2.350 casos e 51 mortos), apesar de ter revisto em baixa os casos após vários dias sem atualizações, seguida da Guiné-Bissau (1.949 casos e 26 mortos), Cabo Verde (1.939 casos e 19 mortos), Moçambique (1.402 casos e nove mortos), São Tomé e Príncipe (741 casos e 14 mortos) e Angola (638 infetados e 29 mortos).

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de infetados e de mortos (mais de 2 milhões de casos e 77.851 óbitos), depois dos Estados Unidos.

 

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