Em comunicado, o ministro argelino dos Negócios Estrangeiros disse estar surpreendido com aquela decisão, especialmente por não ter qualquer efeito prático, uma vez que a Argélia já tinha decidido manter as fronteiras fechadas" para proteger os cidadãos "de casos de covid-19 importados".
Para tal, foram feitos "gastos e esforços colossais" para lutar contra a propagação da epidemia, refere o chefe da diplomacia argelina.
O Conselho da União Europeia retirou, na quinta-feira, a Argélia da lista de países aos quais os Estados-membros podem, gradualmente, reabrir as fronteiras.
Desta lista fazem parte 12 países terceiros aos quais é permitido esta retoma de viagens "não indispensáveis" para a Europa: Austrália, Canadá, Geórgia, Japão, Marrocos, Nova Zelândia, Ruanda, Coreia do Sul, Tailândia, Tunísia, Uruguai e China.
A Argélia é o terceiro país africano com maior número de mortos por covid-19, atrás do Egito e da África do Sul, e registou a 24 de julho um recorde diáriio de infeções, com 675 infetados com o novo coronavírus.
No total, desde fevereiro a Argélia contabilizada 31.500 infetados e 1.231 mortos.