No total, o país registou 48.012 óbitos e 443.813 contágios confirmados desde o início da pandemia.
A Cidade do México e os estados do México, Tabasco, Guanajuato e Veracruz são as entidades do país com o maior número de casos e representam cerca de 45% do total de infeções no país.
Metade dos 32 estados do país estão classificados como zonas de risco máximo de contágio e a outra metade como zonas de alto risco, de acordo com os novos critérios relativos à covid-19 que começaram a ser aplicados na segunda-feira.
Segundo a Universidade Johns Hopkins, o México é o terceiro país do mundo com o maior número de mortes devido à covid-19, só ultrapassado pelos Estados Unidos e Brasil, sendo a sexta nação com mais casos.
Ainda assim, os registos oficiais têm sido questionados desde a deteção do primeiro caso porque as autoridades sanitárias se recusaram a realizar testes em massa e o México é, por isso, um dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) que aplica menos testes.
As investigações jornalísticas baseadas em certidões de óbito estimam que na capital mexicana o número de mortes é três vezes maior do que o detetado.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 689 mil mortos e infetou mais de 18,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.