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Forte explosão em Beirute. Há um "número elevado de feridos"

Uma forte explosão abalou esta terça-feira a capital do Líbano, Beirute. O ministro da Saúde libanês já confirmou que é "elevado" o número de feridos e de danos materiais.

Notícias ao Minuto

16:44 - 04/08/20 por Lusa com Notícias ao Minuto

Mundo Líbano

Duas fortes explosões abalaram, esta terça-feira, a zona do porto da capital do Líbano, Beirute, causando dezenas de feridos, segundo uma fonte da segurança e correspondentes da agência France-Presse no local.

Segundo a AP, a explosão ocorrida partiu janelas a quilómetros de distância. Algumas emissoras de televisão locais indicaram que a explosão ocorreu no porto de Beirute, numa área onde estava armazenado fogo de artifício.

São visíveis nuvens de fumo laranja sobre a cidade e os 'media' locais já transmitiram imagens de pessoas presas em escombros, algumas cobertas de sangue, segundo a AFP.

O ministro da Saúde libanês, Hamad Hasan, confirmou que há um "número elevado de feridos" e danos materiais graves.

Entretanto, nas redes sociais estão a ser partilhados vídeos do momento da explosão e que mostram bem a dimensão do impacto.

De acordo com as autoridades, a explosão terá ocorrido num armazém de material pirotécnico, mas a hipótese de atentado não está excluída, até pela dimensão da explosão.

A dimensão dos estragos ainda não é conhecida, mas terá afetado parte significativa da cidade. Um repórter fotográfico da AP descreve que viu pessoas feridas no chão perto do porto de Beirute e um cenário de destruição generalizada no centro da cidade.

A zona do porto foi fechada pelas forças de segurança, que apenas deixam passar a defesa civil, ambulâncias e viaturas dos bombeiros.

As circunstâncias e pormenores da explosão continuam a ser desconhecidos, indicou a AFP, cujos correspondentes viram habitantes feridos a deslocarem-se para hospitais, assim como viaturas abandonadas nas ruas, com os airbags inflados.

De referir que o Líbano enfrenta a sua pior crise económica das últimas décadas, marcada por uma desvalorização da moeda sem precedentes, uma hiperinflação, despedimentos em massa e restrições bancárias, que alimenta há vários meses a agitação social.

[Notícia atualizada às 17h50]

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