Segundo os dados oficiais, o total de mortes desde o início da epidemia, a 21 de fevereiro, ascende a 35.171, com o número global de infetados a chegar aos 248.419.
Embora nas últimas 24 horas as novas infeções se tenham situado nos 190, número que se mantém em mínimos nas semanas mais recentes, marcadas por uma tendência estacionária, o número de contágios é superior aos 159 registados na segunda-feira.
No entanto, nas últimas 24 horas, segundo o Ministério da Saúde italiano, o total de testes de diagnóstico foi o dobro do da véspera, quase 44.000.
Atualmente, em Itália continuam doentes 12.482 pessoas, cuja grande maioria está isolada em casa com sintomas leves ou assintomáticos, encontrando-se 41 em unidades de cuidados intensivos, segundo os dados oficiais.
Na região de Lazio (centro), que tem capital em Roma, foram confirmados 17 casos no último dia, três deles importados da Roménia, Peru e Bangladesh.
O Instituto de Estatística italiano (Istat) publicou segunda-feira um estudo sobre a seroprevalência no país, estimando que 2,5% da população (1,48 milhões de pessoas) desenvolveu anticorpos ao Sars-Cov-2.
Tal significa que as pessoas que tiveram contacto com o vírus são seis vezes mais do que as contabilizadas oficialmente.
A maior parte está situada na região setentrional da Lombardia (norte), epicentro da pandemia em Itália, com 51% das pessoas que desenvolveram anticorpos no país, o que é equivalente a 750 mil cidadãos.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 694 mil mortos e infetou mais de 18,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.