Israel e os Emirados Árabes Unidos alcançaram, esta quinta-feira, um acordo de paz histórico que deverá levar a uma normalização das relações diplomáticas entre as duas nações do Médio Oriente. Trata-se, aliás, de um acordo que Donald Trump ajudou a intermediar.
Pouco se conhece sobre os detalhes do acordo, mas sabe-se que Israel concordou em suspender a aplicação de soberania a áreas da Cisjordânia, como indicaram fontes da Casa Branca à Reuters.
O acordo terá sido selado através de um telefonema, esta quinta-feira, entre Trump, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e o xeque Mohammed Bin Zayed, príncipe herdeiro de Abu Dhabi.
O presidente americano recorreu à rede social Twitter para anunciar a novidade, referindo-se a um "acordo de paz histórico entre os dois BONS amigos, Israel e os Emirados Árabes Unidos". A publicação foi, inclusive, partilhada por Netanyahu.
— Benjamin Netanyahu (@netanyahu) August 13, 2020
Defende a Reuters que o sucesso no âmbito da política externa dá a Trump 'créditos' para a sua reeleição a 3 de novembro.
Num comunicado conjunto emitido pelas três nações, os líderes revelam que "concordaram com a normalização total das relações entre Israel e os Emirados Árabes Unidos".
“Este histórico avanço diplomático conduzirá à paz na região do Oriente Médio e é um testemunho da ousada diplomacia e visão dos três líderes e da coragem dos Emirados Árabes Unidos e de Israel para traçar um novo caminho que desbloqueará o grande potencial no região ”, pode ainda ler-se.