O total de pessoas infetadas com o novo coronavírus no Reino Unido situa-se agora em 317.379, de acordo com os dados oficiais citados pela agência EFE.
As três mortes registadas nas últimas 24 horas elevam o total de óbitos para 41.361 desde o início da pandemia, havendo ainda registo de 128 novos pacientes internados nos hospitais no último dia devido à covid-19.
O Reino Unido alterou esta semana os critérios para atribuir uma morte à covid-19, passando apenas a ter em conta a partir de agora as pessoas que morrem nos 28 dias seguintes à primeira vez que testam positivo para a doença.
A mudança levou a uma redução em mais de 5 mil mortes nos totais oficiais de óbitos nos hospitais, domicílios e lares.
A quarentena imposta aos viajantes vindos de França, Países Baixos e Malta entrou hoje em vigor, obrigando quem chega a um confinamento de 14 dias.
Ainda que alguns novos surtos tenham obrigado a encerrar restaurantes e a limitar a mobilidades em cidades inglesas como Manchester e Leicester e na escocesa Aberdeen, Inglaterra prosseguiu hoje com o levantamento de algumas restrições no país.
Passa a estar permitida a realização de concertos e espetáculos em espaços fechados sempre que esteja garantida a distância de segurança, permite-se a abertura de casinos e a realização de casamentos, desde que o número de convidados não exceda os 30, e também alguns tratamentos estéticos.
O Governo endureceu ainda as sanções para quem não usar máscara em espaços fechados como lojas e transportes públicos, com multas de 100 libras (110 euros), mas que podem chegar a 3.200 libras (3.536 euros) em caso de reincidência.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 760 mil mortos e infetou mais de 21 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.775 pessoas das 53.981 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.