Três dos novos casos foram diagnosticados em Benguela, mas importados de Luanda, e os restantes são de Luanda.
Dos 27 novos doentes, dez são do sexo masculino e 17 do feminino, com idades entre 1 e 66 anos, adiantou Franco Mufinda, acrescentando que 44 pessoas recuperaram.
O secretário de Estado destacou que teve hoje início em todo o país a quarentena domiciliar, para angolanos, diplomatas e expatriados residentes em Angola de volta ao país, com um teste pré embarque negativo realizado até 72 horas antes, bem como o isolamento domiciliar para pessoas que tenham teste positivo e sejam assintomáticas, sob aceitação da família.
Os expatriados não residentes estão sujeitos a quarentena institucional.
As pessoas que ficam em quarentena e isolamento domiciliar serão seguidas até terem alta por entidades sanitárias públicas, equipas de saúde e brigadas comunitárias de vigilância, um grupo que terá um ponto focal que será coordenado a nível da administração municipal.
"Haverá seguimento, sobretudo, nos primeiros três dias", garantiu.
No total, Angola regista 1.879 infeções, das quais 86 óbitos, 628 recuperados, 1.165 ativos, dos quais três críticos, sob ventilação mecânica, e 25 graves.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 760 mil mortos e infetou mais de 21 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Em África, há 25.096 mortos confirmados em mais de um milhão de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de casos (4.821 infetados e 83 óbitos), seguindo-se Cabo Verde (3.136 casos e 33 mortos), Moçambique (2.791 casos e 19 mortos), Guiné-Bissau (2.117 casos e 33 mortos), Angola (1.852 infetados e 86 mortos) e São Tomé e Príncipe (885 casos e 15 mortos).