Entre os 49 casos identificados nas últimas 24 horas, dois são de Cabinda, de transmissão local, e os restantes de Luanda.
Entre os infetados contam-se 31 pessoas de sexo masculino e 18 feminino, com idades entre 8 e 74 anos.
Dois homens, de 50 e 53 anos, morreram e outras 31 pessoas recuperaram.
A partir de quinta-feira, segundo Franco Mufinda, Angola vai iniciar a testagem massiva serológica e ao nível da biologia molecular sempre que justifique "em agentes da policia nacional com maior exposição, numa amostra de 10 mil pessoas", bem como outros grupos de risco, como os taxistas.
Angola já notificou 2015 casos, dos quais 92 óbitos, 698 recuperados e 1225 ativos, dos quais cinco críticos sob ventilação mecânica invasiva e 19 graves.
Nas últimas 24 horas, os laboratórios processaram 699 testes, num total cumulativo de 51.074 amostras.
Foram também processados até ao momento mais de 100 mil testes serológicos, acrescentou o responsável da Saúde.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 781.194 mortos e infetou mais de 22,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Em África, há 26.289 mortos confirmados em mais de 1,1 milhões de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e a Guiné Equatorial em número de casos. Angola regista 92 mortos e 2.015 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 4.821 casos), Cabo Verde (36 mortos e 3.321 casos), Guiné-Bissau (33 mortos e 2.149 casos), Moçambique (19 mortos e 3.045 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 885 casos).