O país, com 44 milhões de habitantes, totaliza agora 329.043 casos do novo coronavírus desde o início da pandemia, que resultaram em 6.730 mortes.
A província de Buenos Aires é responsável por 62% dos contágios nacionais, com 205.069 infetados (82.805 só na capital), mas a pandemia está em rápida expansão no resto do país.
Cerca de 61% de todos os casos confirmados na Argentina devem-se a transmissão comunitária, detetada em 15 dos 24 distritos do país.
A subida do número diário de infeções ocorre quatro dias depois de uma nova marcha no centro de Buenos Aires para reclamar o fim das medidas de confinamento, que os manifestantes consideram uma restrição à liberdade individual.
O protesto aconteceu em 150 pontos do país, um por cada dia da quarentena, decretada em 20 de março, mas que foi sendo levantada ou aligeirada em algumas partes do país.
As manifestações seguiram-se ao anúncio pelo Governo da prolongação das restrições até 30 de agosto na zona metropolitana da capital.
Outro ponto dos protestos foi a residência particular da vice-presidente, Cristina Kirchner, a quem os manifestantes acusaram de promover uma Reforma Judiciária feita à medida com o único objetivo de escapar a uma condenação por corrupção.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 793.847 mortos e infetou mais de 22,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
Em Portugal, morreram 1.792 pessoas das 55.211 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.