A Itália registou, este domingo, mais sete óbitos referentes às últimas 24 horas, de acordo com Ministério da Saúde transalpino, citado pelo Corriere della Sera, elevando o número total de mortes para 35.437. Outro dado que preocupa é o registo de novos casos, que, pelo segundo dia consecutivo, está acima da barreira dos mil.
De ontem para hoje, foram reportados mais 1.210 novos contágios, depois de, no sábado, terem sido reportados 1.071, pela primeira vez desde maio.
Desde o início da pandemia no país, a 21 de fevereiro, são contabilizadas 259.345 pessoas que obtiveram resultado positivo no teste à Covid-19.
Por região, a Lombardia, que foi a região mais atingida durante os piores meses da pandemia, volta a ser a primeira no registo diário de novos contágios, com 239 casos em relação a sábado. Segue-se a região de Lazio, no centro do país e cuja capital é Roma, com 184 novos casos, contra 215 no dia anterior, quando as infeções nesta região dispararam.
O número de casos ativos é agora de 18.438, mais 935 em relação ao dia anterior, uma variação muito superior à registada nos últimos três meses.
As pessoas dadas como curadas e recuperadas são, neste momento, 205.470, com um aumento de 267 em relação à véspera. É comunicado, ainda, que existem 971 pacientes hospitalizados (mais 47 desde ontem), dos quais 69 estão nos cuidados intensivos (mais 5 em relação à véspera).
Segundo o relatório semanal sobre a evolução da pandemia do Instituto de Saúde Italiano, o país encontra-se numa "fase epidemiológica de transição, com tendência à deterioração progressiva", com um aumento constante de novos casos nas últimas três semanas.
No relatório é ainda referido que na semana entre 10 e 16 de agosto "constatou-se a transmissão generalizada do vírus em todo o território nacional o que, quando ocorrem condições favoráveis, provoca grande surtos".
O presidente da região da Campânia, Vincenzo De Luca, advertiu esta semana que, se os casos continuarem a subir, vai pedir ao governo que limite os movimentos entre regiões - como ocorreu no confinamento - para evitar a chegada de pessoas infetadas de outras partes do país.
