O Reino Unido registou esta quinta-feira mais 1.522 novos casos de contágio por novo coronavírus nas últimas 24 horas, um número superior ao dia anterior (1.048) e o maior registo desde 12 de junho, numa altura em que as novas infeções no país têm subido, mantendo-se acima da barreira dos mil, de forma intermitente, desde meados deste mês.
Até ao momento, 330.368 pessoas obtiveram diagnóstico positivo no conjunto da região, que inclui Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.
O ministério da Saúde britânico dá conta, ainda, de mais 12 mortes no último dia, aumentando para 41.477 o total de óbitos associados à Covid-19. Este dado regista uma descida, depois de dois dias consecutivos com 16 óbitos relacionados com o vírus.
O Reino Unido, recorde-se, tem o segundo maior número de contágios entre os países europeus, atrás da Espanha (mais de 419 mil), e o número de óbitos mais elevado do continente.
Uma das dificuldades que as autoridades britânicas têm enfrentado é atingir as metas em termos de comunicação e auto-isolamento com pessoas que tenham estado em contacto com infetados.
O ministro da Saúde, Matt Hancock, anunciou hoje um projeto experimental para compensar trabalhadores com rendimentos baixos pela necessidade de ficarem em casa em isolamento.
O governo britânico está a preparar a reabertura das escolas e ontem deu mostras de ceder à pressão sobre o uso de máscaras nos espaços comuns do interior das escolas secundárias, determinada na segunda-feira pela Escócia, na sequência de um surto em Dundee. O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, admitiu que "provavelmente faz sentido, em áreas confinadas fora das salas de aula, [alunos de escolas secundárias] usarem uma máscara no corredor e em outros lugares" em regiões com surtos de Covid-19.