"Temos conhecimento de quatro mortes até ao momento", afirmou o governador John Bel Edwards, em conferência de imprensa.
Na manhã de hoje, as imagens captadas nas zonas costeiras de Louisiana, no sudeste dos Estados Unidos, mostraram árvores e linhas de eletricidade caídas, prédios destruídos e ruas alagadas ou cobertas de destroços.
Quase 800 mil pessoas ficaram sem energia na tarde de hoje nos estados do Louisiana e do Texas, avançou o sítio na internet PowerOutage.us, que compila dados sobre quebras de energia nos Estados Unidos.
Na cidade de Lake Charles, também no Louisiana, um incêndio deflagrou hoje numa fábrica de produtos químicos, e John Bel Edwards pediu aos habitantes da zona para se fecharem em casa "até novo aviso" e desligarem o ar condicionado, através da rede social Twitter.
O furacão atingiu, na madrugada de hoje, a cidade de Cameron, na costa do Golfo do México, com ventos de 240 quilómetros por hora, segundo o Centro Nacional de Furacões norte-americano.
Os dados compilados pelo especialista em furacões da Universidade do Colorado Philip Klotzbach indicam que o Laura foi o que atingiu o Louisiana com mais violência nos últimos 150 anos.
Segundo o mais recente boletim do Centro Nacional de Furacões, divulgado às 19:00 de Lisboa, o furacão Laura, de categoria 4 (numa escala de 5), quando chegou a terra, perdeu intensidade e passou a ser classificado como tempestade tropical (categoria 2), com a velocidade dos ventos a rondar os 100 quilómetros por hora.