Segundo o Ministério da Saúde do país que se prepara para terminar um confinamento de cinco meses a 01 de setembro, a região onde se inclui a capital colombiana, Bogotá, foi o mais afetado, registando 69 das 284 mortes e 2.519 dos 9.752 novos casos.
Com 201.880 pessoas infetadas (34,7% dos casos), Bogotá é o principal foco da pandemia de covid-19 na Colômbia, seguindo-se as regiões de Antioquia (76.292 casos), no noroeste do país, e do Atlântico (63.610), banhado pelo mar das Caraíbas.
Depois de ter confirmado 13.056 novos casos de infeção a 19 de agosto, o país viu esse número descer constantemente no início da semana: registaram-se 10.549 casos positivos na segunda-feira, 10.432 na terça-feira e 10.142 na quarta-feira.
As autoridades de saúde informaram ainda que 417.793 pessoas infetadas já recuperaram (71,78% do total), havendo 144.577 ainda ativos.
O Ministério da Saúde colombiano, liderado por Fernando Ruiz, depois de analisar "informações epidemiológicas que sugerem que a Colômbia está a atingir o pico" e que a velocidade de transmissão do coronavírus está a ser reduzida, informou ainda que "não persistem condições para manter os voos internacionais fechados".
A 19 de março, o Presidente, Iván Duque, anunciou a proibição de voos internacionais, que entrou em vigor no dia 23 de março e assim permanece até hoje.
Agora, a autoridade sanitária considerou que, "se forem cumpridas as medidas de biossegurança já estabelecidas para o interior dos voos", a probabilidade de um viajante ser infetado com o novo coronavírus é inferior a 1%, baseando-se num estudo do Instituto de Tecnologia de Massachussets, nos Estados Unidos.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 826 mil mortos e infetou mais de 24,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).