"O principal aeroporto da Venezuela [a 25 quilómetros a norte de Caracas, capital do país] iniciou a preparação dos terminais aéreos, nacional e internacional e de aviação geral, assim como o edifício administrativo, para dar cumprimento às instruções emanadas dos órgãos reguladores nacionais e internacionais do setor aéreo", explica em um comunicado.
Segundo o documento, estão a ser instalados "equipamentos de biossegurança nos terminais aéreos, túneis de desinfeção, avisos e sinalização, para garantir a segurança e o ótimo funcionamento das operações aéreas, salvaguardando a saúde dos utilizadores e do pessoal que trabalha nas suas instalações".
Entretanto, através do Twitter, o aeroporto anunciou que realizou "uma reunião extraordinária" com administradores especializados em segurança das companhias aéreas nacionais e internacionais da Associação de Companhias Aéreas da Venezuela e da Câmara de Empresas Venezuelanas de Transporte Aéreo, "para coordenar a futura padronização monitorizada e a implementação dos protocolos de segurança e biossegurança em Maiquetía".
Em duas outras mensagens, explica-se ainda que se mantém ativa uma operação de descontaminação aeroportuária e que, "com passos firmes", se avançará para uma "normalidade vigiada no setor aéreo".
Na Venezuela estão oficialmente confirmados 42.898 casos de infeção pela covid-19 e 358 mortes associadas ao novo coronavírus. Estão também dados como recuperados 34.147 pacientes.
O país está desde 13 de março em estado de alerta, o que permite ao executivo decretar "decisões drásticas" para combater a pandemia.
Os voos nacionais e internacionais foram restringidos (desde 12 de março) até 12 de setembro e a população está impedida de circular entre os diferentes municípios do país.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 832 mil mortos e infetou mais de 24,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.