Covid-19: Coreia do Sul com 323 novos casos e 5 mortes nas últimas 24h
A Coreia do Sul registou 323 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, e mais cinco mortes, o que eleva o total de casos para 19.400, de acordo com a Associated Press (AP).
© Reuters
Mundo Pandemia
O 16.º dia consecutivo de novos casos acima dos três dígitos levou o total para 19.400 infetados, e as mortes chegaram às 321, depois de registados mais cinco óbitos.
O Centro Coreano para Controlo de Doenças e Prevenção disse hoje que 249 dos novos casos tiveram origem na densamente povoada área metropolitana de Seul, onde cerca de metade dos 51 milhões de habitantes do país vive.
De acordo com a AP, os profissionais de saúde têm tido dificuldade em detetar as infeções ligadas a igrejas, restaurantes, escolas e apartamentos.
O país asiático registou 4.630 casos nos últimos 16 dias, o que gerou medos acerca da sobrelotação dos hospitais.
O diretor do Instituto Nacional de Saúde da Coreia do Sul, Kwon Jun-wook, disse que os números dos mortos poderiam aumentar nas próximas semanas, dado que muitos dos que testaram positivo este mês tinham 60 anos ou mais, um grupo etário que tem maior probabilidade de enfrentar complicações de saúde sérias devido ao coronavírus.
O responsável disse também que 64 dos pacientes ativos no país estão em situação crítica, um número que compara com os 14 nessa situação no dia 14 de agosto, altura em que o país começou a registar a atual série de casos acima dos três dígitos.
"Enquanto os mais novos podem pensar que a covid-19 é uma doença da qual podem recuperar depois de um certo período, poderá ser uma matéria de vida ou morte para os pais e avós que eles amam e também para pessoas que já têm problemas de saúde", disse Kwon Jun-wook, citado pela AP.
O diretor do instituto acrecentou ainda, durante um 'briefing' acerca da situação epidemiológica na Coreia do Sul, que é necessário "manter a união para proteger a segurança" de todos e "prevenir o colapso dos sistemas sociais".
Mais de 1.000 infeções foram relacionadas com uma igreja no norte de Seul liderada por um pastor conservador que se opõe ao presidente do país, Moon Jae-in.
O surto piorou depois de milhares de protestantes anti-governamentais, incluindo membros da igreja Sarang Jeil e o seu pastor, Jun Kwang-jun, marcharam na baixa de Seul no dia 15 de agosto, e mais de 300, incluindo Jun, testaram positivo.
A partir de domingo e durante oito dias, os restaurantes da área metropolitana de Seul apenas poderão servir refeições para fora a partir das 21:00, e ginásios e academias serão fechados para abrandar o surto na região.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 832 mil mortos e infetou mais de 24,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.815 pessoas das 57.074 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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