Os manifestantes concentraram-se na entrada da cidade e marcharam até à residência oficial de Netanyahu, empunhando bandeiras israelitas e de cor preta.
Os protestos, embora mais pequenos, estenderam-se a outras cidades de Israel, como Caesaria, onde o primeiro-ministro tem a sua casa particular.
As manifestações contra Benjamin Netanyahu sucedem-se semanalmente, com os participantes a defenderem que o chefe do Governo israelita não deve continuar em funções, numa altura em que está a ser julgado por crimes de corrupção, fraude e abuso de confiança.
Trabalhadores precários, comerciantes e pequenos empresários juntaram-se aos protestos por causa da falta de rendimentos provocada pela pandemia de covis-19, que fez disparar a taxa de desemprego para os 20%.
Depois de controlar inicialmente a propagação da doença, Israel reabriu a economia em maio, levando a um aumento rápido de novos casos de infeção.
A pandemia da covid-19 já provocou pelo menos 838 mil mortos e infetou quase 24,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.
A covid-19 é uma doença respiratória causada por um novo coronavírus (tipo de vírus) detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.