"news_bold">"A UE regista positivamente a passagem do deputado Juan Requesens a prisão domiciliária. A UE continuará a apoiar uma saída política para a crise na Venezuela que passe por eleições livres, inclusivas e transparentes", escreveu na rede social Twitter o alto representante da União para os Assuntos Exteriores, Josep Borrell.
O deputado da oposição venezuelano Juan Requesens saiu na sexta-feira da prisão para cumprir prisão domiciliária, após mais de 700 dias preso pela alegada participação no atentado falhado contra o Presidente, Nicolás Maduro, em 04 de agosto de 2018.
Desde a detenção, o partido Primeiro Justiça, de que Requesens faz parte, e duas vezes candidato presidencial Henrique Capriles, reiterou que "é inocente" e que foi encarcerado por razões políticas, como outros deputados da oposição na Venezuela.
Juan Requesens foi detido em 07 de agosto de 2018 por funcionários do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (SEBIN, serviços secretos venezuelanos), depois de ser acusado de estar alegadamente envolvido no atentado.
Dois 'drones' detonaram na Avenida Bolívar de Caracas (centro), nas proximidades do palco onde Maduro falava, por ocasião do aniversário da Guarda Nacional Bolivariana (polícia militar).
O governante saiu ileso do atentado, no qual alguns militares ficaram feridos.