A polícia, presente em grande número na Praça da Independência, no centro de Minsk, desde a manhã, lado a lado com militares mascarados e armados, tentou dispersar a multidão, reunida pelo terceiro fim de semana consecutivo, segundo um jornalista da agência France-Presse (AFP) no local.
As manifestações realizadas nos dois últimos domingos, 16 e 23 de agosto, juntaram quase 100.000 pessoas, tornando-se das maiores manifestações de sempre no país.
A crise na Bielorrússia foi desencadeada após as eleições de 9 de agosto, que segundo os resultados oficiais reconduziu o presidente Alexander Lukashenko, no poder há 26 anos, para um sexto mandato, com 80% dos votos.
A oposição denuncia a eleição como fraudulenta e milhares de bielorrussos saíram às ruas por todo o país para exigir o afastamento de Lukashenko.
Os protestos têm sido duramente reprimidos pelas forças de segurança, com milhares de pessoas detidas e centenas de feridos.
Foram divulgadas imagens através das redes sociais.
Preventive detentions began in Minsk. Reportedly, protesters, men and women, are beaten. Riot police are very aggressive today compared to yesterday. Video: TASS pic.twitter.com/LKZeiikDQi
— Franak Viačorka (@franakviacorka) August 30, 2020