As restrições drásticas, semelhantes às impostas durante a primeira vaga da doença, em março, limitam o movimento das pessoas às proximidades da habitação, impõem o encerramento de lojas não essenciais e estabelecimentos educativos, exceto creches.
Uma fonte israelita disse a alguns jornalistas que o confinamento rigoroso visa evitar "a perda completa de controlo", quando mais de dois milhões de alunos voltaram às salas de aula esta semana, sendo esperado um aumento de infeções.
"As próximas semanas serão críticas", adiantou.
Israel ultrapassou hoje pela primeira vez desde o início da pandemia os 3.000 casos diários de covid-19, após registar três dias consecutivos de máximos.
Os 3.073 casos detetados nas últimas 24 horas fizeram aumentar para 122.539 o total de infetados no país, incluindo 969 mortos e 97.872 recuperados, segundo o Ministério da Saúde.
O Estado hebreu aplica há cerca de um mês um novo mecanismo de rastreio, envolvendo o exército.
A medida de confinamento para as 30 cidades na "lista vermelha", de acordo com o número de positivos, será detalhada pelas autoridades no domingo.
A pandemia de covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro na China, já provocou pelo menos 863.679 mortos e infetou mais de 26 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo um balanço da agência France-Presse.