Ministros da Educação do G20 apoiam aulas 'online' contra a pandemia

Os ministros da Educação do G20, reunidos virtualmente sob a presidência rotativa da Arábia Saudita, apoiaram hoje as aulas 'online' como uma alternativa perante a pandemia de covid-19 e defenderam a formação de professores.

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Lusa
05/09/2020 20:40 ‧ 05/09/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

"Reconhecemos o valor do ensino e a aprendizagem à distância. Destacamos a importância de melhorar o acesso à educação de qualidade, o desenvolvimento profissional dos educadores, a infraestrutura e os conteúdos digitais", afirmaram os governantes num comunicado conjunto no final da reunião, citado pela agência EFE.

Estas estratégias, sublinham os ministros, complementam o ensino "cara a cara".

Os responsáveis do G20 também apoiaram o desenvolvimento de políticas que priorizem a continuidade da educação "durante e após a pandemia", bem como a saúde da comunidade educacional, desde alunos a professores, pais e funcionários, referem no documento.

No que diz respeito à educação infantil, os ministros consideraram fundamental o papel da equidade no seu acesso, pois estimula o desenvolvimento integral das crianças, para o qual o uso das tecnologias digitais é importante.

"Reconhecemos a necessidade de reduzir a exclusão digital, proporcionando à comunidade educacional, incluindo os grupos vulneráveis, o apoio e a educação necessários para permitir uma efetiva interação com dispositivos tecnológicos", afirmaram.

Os ministros da Educação apelaram ainda para a colaboração internacional, a mobilidade de alunos e professores e a internacionalização da educação, o que, no seu entender, ganha maior relevo no contexto da covid-19.

Para isso, consideram que é necessário conceder bolsas, utilizar tecnologias de informação e partilhar dados que facilitem o reconhecimento transfronteiriço de notas e títulos.

O G20 reúne as 19 maiores economias do mundo, incluindo Estados Unidos, China, Rússia e Japão, mais a União Europeia.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 875.703 mortos e infetou mais de 26,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.838 pessoas das cerca de 60 mil confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

 

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