Covid-19: Espanha reporta 26.560 novos casos desde sexta-feira
País ultrapassou a barreira dos 500 mil casos confirmados.
© Reuters
Mundo Pandemia
O número de pessoas infetadas pelo novo coronavírus, desde o início da pandemia, em Espanha, superou os 500 mil casos. De acordo com a informação divulgada, esta segunda-feira, pelo Ministério da Saúde, há 26.560 novos casos desde sexta-feira (uma vez que ao fim de semana não se atualizam dados), reporta o El País.
O Ministério da Saúde espanhol indicou que 2.440 casos foram diagnosticados nas últimas 24 horas. A maior parte dos novos casos foram registados em Madrid, no País Basco e na Andaluzia.
O total acumulado de casos confirmados situa-se agora nos 525.549.
O país contabiliza um total acumulado de 29.516 vítimas mortais, um aumento de 98 face a sexta-feira.
Madrid continua a ser a comunidade autónoma com o maior número de casos, com 146.341 de infetados até hoje, mais de um quarto do total nacional.
Deram entrada nos hospitais com a doença nas últimas 24 horas 824 pessoas, das quais 221 em Madrid, 113 na Andaluzia e 90 na Catalunha.
Por outro lado, tiveram alta do hospital 399 pessoas com o novo coronavírus, o que significa que o número de internados está a aumentar, estando hospitalizadas 7.892 pessoas em todo o país, dos quais 1.034 estão em unidades de cuidados intensivos.
O aumento de casos fez com que o Governo regional de Madrid decidisse endurecer as medidas de luta contra a propagação da Covid-19, limitando a partir de hoje a um máximo de 10 pessoas as reuniões em espaços públicos e privados.
Outras medidas estipulam que a afluência vai diminuir de 75% para 60% nos casamentos, bem como nos locais de culto e cemitérios.
Nas festas de casamento passa a ser proibido dançar ou comer de pé, as vigílias ao ar livre terão um máximo de 50 participantes e as em lugares fechados 25, e nos funerais e crematórios será permitido um máximo de 50 pessoas.
O ministro da Saúde espanhol, Salvador Illa, avançou hoje que o país poderia receber em dezembro próximo três milhões de doses da vacina contra a Covid-19 em que a Universidade de Oxford está a trabalhar, desde que esta supere todos os testes clínicos que estão a ser realizados.
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