Netanyahu disse que acordos colocarão fim a conflito israelo-árabe

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse que os acordos de normalização de relações hoje assinados com o Bahrein e os Emirados Árabes Unidos colocarão um fim ao conflito israelo-árabe.

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Lusa
15/09/2020 19:41 ‧ 15/09/2020 por Lusa

Mundo

Benjamin Netanyahu

O Presidente dos EUA, Donald Trump, presidiu hoje, na Casa Branca, à assinatura de dois acordos diplomáticos entre Israel e dois países do Golfo, Emirados Árabes Unidos e Bahrein, que prometem mudar o equilíbrio de forças no Médio Oriente.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e os ministros dos Negócios Estrangeiros do Bahrein e dos Emirados assinaram o acordo de restabelecimento de relações com Israel, que ficarão com a designação de Acordos de Abraão, em homenagem ao patriarca das três principais religiões monoteístas.

Netanyahu agradeceu aos representantes do Bahrein e dos Emirados, dizendo que eles "deram de novo esperança" a todos os que esperam a paz na região e recordou as palavras de Trump, de que mais países "estão na fila" para assinar acordos de entendimento com Israel.

"Isto não é apenas uma paz entre líderes. É paz entre povos", disse o primeiro-ministro de Israel, lembrando a dura herança de décadas de conflitos na região e dizendo acreditar que este passo permitirá "estender a paz a outros estados árabes e acabar com o conflito israelo-árabe de uma vez por todas".

O ministro dos Negócios Estrangeiros dos Emirados, Abdullah bin Zayed al Nanyahn, agradeceu ao líder israelita por ter suspendido "a anexação de territórios palestinianos", mostrando-se satisfeito pela forma como os Estados Unidos moderaram este processo, que considerou "crucial para o futuro da região".

Também o ministro dos Negócios Estrangeiros do Bahrein, Abdel Latif al-Zayani, referiu a importância histórica do acordo, dizendo ser muito relevante o esforço de paz que está a ser procurado, sob a égide dos EUA.

Relativamente ao conflito entre Israel e a Palestina, al-Zayani apelou a uma "solução de reconhecimento de dois estados", no caminho da paz que, disse, deu um passo importante com os tratados hoje assinados na Casa Branca.

 

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