De acordo com a agência France-Presse (AFP), os militares do Chade que participaram no ataque "caíram numa emboscada que causou a morte a dez soldados e deixou sete feridos", declarou Sadick Khatir, confirmando uma informação anónima que tinha sido dada à AFP.
Contactado pela AFP, o porta-voz do Exército do Chade, Azem Mbermandoa, não confirmou o número de vítimas mencionado pelas outras duas fontes, mas acrescentou que os militares destruíram "uma base do Boko Haram" e recuperaram "armas e munições".
O grupo jihadista Boko Haram, que surgiu na Nigéria em 2009, instalou-se em várias ilhas do Lago Chade, um vasto território pantanoso entre a fronteira da Nigéria, o Chade, o Níger e os Camarões.
O Exército do Chade lançou uma ofensiva contra este grupo em abril, depois da morte de 100 militares num ataque do Boko Haram.
O Presidente do país, Idriss Déby, de 68 anos, dos quais 30 no poder, disse na altura que tinha livrado o território nacional da presença jihadista.
Contudo, os ataques continuam e na província do Lago mais de 360 mil pessoas fugiram de casa, segundo a Organização Internacional para as Migrações.