Covid-19: Dois comissários europeus isolados por contacto com positivos

Um dos vice-presidentes executivos da Comissão Europeia, Frans Timmermans, e a comissária da Saúde, Stella Kyriakides, juntaram-se ao grupo dos altos funcionários europeus em quarentena preventiva após terem estado em contacto com pessoas infetadas com o novo coronavírus.

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Lusa
28/09/2020 15:45 ‧ 28/09/2020 por Lusa

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"Após contacto próximo com um positivo para a covid-19, estou em auto-isolamento e a trabalhar a partir de casa. Ficarei aqui aguardando os testes necessários e completando o período de quarentena exigido", indicou hoje Timmermans, responsável pelo Pacto Verde europeu, na rede social Twitter.

Kyriakides, em quarentena desde domingo pelo mesmo motivo, disse através das redes sociais que se encontra bem e sem sintomas.

A comissária da Saúde alertou na quinta-feira, numa conferência de imprensa, que a União Europeia se encontra num "momento decisivo" para tentar travar uma segunda onda de contágios da epidemia.

"Pode ser a nossa última oportunidade para evitar que se repita o que se passou na primavera", declarou Stella Kyriakides, apelando aos Estados membros para tomarem medidas de controlo "imediatamente" e evitarem um novo período de "confinamentos generalizado".

Um dia antes, outro vice-presidente da Comissário, o responsável pelos Assuntos Económicos, Valdis Dombrowskis, tinha anunciado que iria fazer quarentena por ter estado em contacto próximo com um caso de SARS-Cov-2. Após um primeiro teste negativo, Dombrowskis tem previsto um segundo teste esta semana.

O primeiro dos altos funcionários europeus a submeter-se a uma quarentena foi o presidente do Conselho Europeu, o belga Charles Michel, obrigado a adiar a cimeira europeia, prevista para a semana passada, para 01 e 02 de outubro.

O Conselho informou na sexta-feira que Michel tinha dado negativo para o novo coronavírus, pelo que pode abandonar a quarentena.

A Bélgica divulgou hoje uma média semanal de contágios diários de 1.551,3 novos casos, o que representa um aumento de 17% em relação à semana anterior.

Bruxelas, onde se localizam as principais instituições da União Europeia, é a zona mais afetada do país com cerca de 10% dos testes de diagnóstico positivos, o dobro da média nacional, o que indica que existe uma "circulação real do vírus", segundo as autoridades.

A pandemia de covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro na China, já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 33,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço da agência France-Presse.

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