Os números das autoridades sanitárias chilenas especificaram que o país contabiliza, neste momento, 13.781 casos de infeção ativos.

As autoridades chilenas informaram igualmente que, nas últimas 24 horas, foram realizados em todo o país 28.919 testes de diagnóstico e que a taxa de positividade atingiu os 5,8%, duas décimas acima dos valores observados nos últimos sete dias.

As mesmas fontes admitem que o balanço total de vítimas mortais relacionadas com a covid-19 no Chile possa ser superior a 17.000, uma vez que mais de 4.500 óbitos classificados como "suspeitos" ainda estão a aguardar os resultados de testes.

A evolução da pandemia do novo coronavírus no Chile mostra sinais de algum abrandamento no centro do país, mas a situação nas regiões norte e sul continua a ser preocupante, onde o número atual de infetados mantém-se elevado, o que obrigou ao recuo do plano de desconfinamento e de abertura da economia.

Este plano começou a ser aplicado em julho e integra cinco etapas.

Na capital Santiago do Chile, que durante meses foi o epicentro da pandemia no país, arrancou na segunda-feira uma nova etapa deste plano que permite a liberdade de circulação à quase totalidade (97%) da população da cidade, composta por cerca de sete milhões de habitantes.

Os habitantes da capital podem circular livremente nas ruas até ao recolher noturno obrigatório que ainda está em vigor.

As autoridades chilenas também autorizaram esta semana viagens entre regiões que registam a mesma situação epidemiológica.

Em relação às fronteiras do país, que estão encerradas há quase sete meses, o Governo chileno ainda está a analisar a sua eventual abertura para cidadãos de alguns países.

Com quase 19 milhões de habitantes e uma das maiores taxas de testes da região da América do Sul (quase 3,3 milhões de testes de diagnóstico realizados desde março), o Chile é o 12.º país do mundo com o maior número de infeções pelo novo coronavírus, segundo os dados da Universidade norte-americana Johns Hopkins.

A pandemia da doença covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 33,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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