O Ministério da Saúde brasileiro reporta esta quinta-feira mais 728 mortes associadas ao novo coronavírus, fixando o total acumulado em 144.680 óbitos desde o início da pandemia no país. Este balanço diário é mais baixo que o da véspera (1.031).
Em relação aos casos de infeção, a tutela indica que foram confirmadas mais 36.157 pessoas diagnosticadas nas últimas 24 horas, um número superior ao do dia anterior (33.413) e o terceiro dia consecutivo acima dos 30 mil casos diários.
O número total de casos confirmados no país, desde 26 de fevereiro, é agora de 4.847.092.
Destes, 4.212.772 são considerados recuperados da doença, enquanto 489.640 permanecem sob acompanhamento médico.
São ainda reportadas, no site do Ministério, uma taxa de letalidade de 3,0%. Sobre a incidência da doença, são anunciadas uma taxa de mortalidade calculada em 68,8 mortes por cada 100 mil habitantes e 2.289,3 casos por cada 100 mil habitantes.
Os estados de São Paulo (35.804), Rio de Janeiro (18.567), Ceará (9.023) e Pernambuco (8.279) têm o maior número de óbitos devido ao novo coronavírus no país sul-americano. Considerando o número de casos, São Paulo (991.725), Bahia (312.050), Minas Gerais (298.607) e Rio de Janeiro (266.235) são os que contabilizam mais infeções.
O Brasil, sublinhe-se, é o segundo país do mundo com mais mortes e mais casos de contágio por novo coronavírus, sendo apenas superado pelos Estados Unidos (mais de 206 mil mortes e mais de 7,2 milhões de casos de infeção).
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão regulador e de controlo sanitário do Brasil, anunciou esta quinta-feira que vai começar a análise do primeiro pedido de registo de uma vacina contra a Covid-19 no país, formulado pelo laboratório AstraZeneca.