Em oposição a médicos, fonte revela que estado de Trump é "preocupante"

O estado de saúde do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nas últimas 24 horas foi hoje descrito como "preocupante" por uma fonte citada pela agência Associated Press, na sequência do internamento com covid-19 no hospital Walter Reed.

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Lusa
03/10/2020 18:20 ‧ 03/10/2020 por Lusa

Mundo

Agências

"Alguns dos sinais vitais do presidente nas últimas 24 horas têm sido muito preocupantes, e as próximas 48 horas serão críticas em termos de cuidados. Ainda não tomámos um caminho claro para a recuperação", avançou à AP uma fonte com conhecimento da situação, sob condição de anonimato, e citada por várias agências internacionais.

Embora tenha notado que os sintomas - tosse, febre, congestão nasal e fadiga - melhoraram desde a admissão naquela unidade hospitalar de Washington, a mesma fonte vincou que poderão passar ainda vários dias até o presidente ter nota de alta, apesar de Trump ter confessado à equipa médica que sentia que até já podia deixar o hospital.

A informação surge em oposição aos "progressos" hoje reportados aos jornalistas pela equipa médica no último boletim clínico sobre o presidente norte-americano. O médico Sean Conley frisou que "o presidente está muito bem, motivado e bem-disposto" e que não está sob auxílio de oxigénio para respirar.

"Estamos extremamente satisfeitos com os progressos que o presidente fez. Há já mais de 24 horas que o presidente não tem febre e a sua última saturação registada era de 96%, não precisou de oxigénio", revelou o clínico, que evitou fazer prognósticos sobre a evolução do líder da Casa Branca: "Não quero pôr uma data [para ter alta], ele está muito bem, mas até ao décimo dia temos de ter muito cuidado. É difícil dizer em que ponto está na evolução".

A Casa Branca tinha já adiantado que Donald Trump está a ser tratado com anticorpos sintéticos, um tratamento experimental considerado promissor.

Na madrugada de sexta-feira, Donald Trump escreveu na sua página pessoal da rede social Twitter que, tal como a primeira-dama, Melania, tinha testado positivo à doença covid-19 e que iria ficar em quarentena, num anúncio que deixou o país em alerta e que multiplicou reações em todo o mundo.

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