De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas o número de recuperados nos 55 Estados-membros da organização foi de 5.657, para um total de 1.279.120.
Segundo o África CDC, a África Austral continua a registar o maior número de casos de infeção e de mortos, com 18.727 vítimas mortais, e 753.890 infetados.
Só na África do Sul, o país mais afetado do continente, estão registados 686.891 casos e 17.408 mortes.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem 373.573 pessoas infetadas e 11.790 mortos e, na África Ocidental, o número de infeções é de 180.163, com 2.651 vítimas mortais.
A região da África Oriental contabiliza agora 180.495 casos e regista 3.449 vítimas mortais e na África Central há 58.570 casos e 1.093 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.017 mortos e 104.156 infetados, e Marrocos contabiliza 2.486 vítimas mortais e 142.953 casos.
A Argélia surge logo a seguir, com 52.501 casos de infeção e 2.077 vítimas mortais.
Entre os seis países mais afetados estão também a Etiópia, com 81.797 casos e 1.262 vítimas mortais, e a Nigéria, com 59.841 infetados e 1.113 mortos.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos.
Angola regista 208 mortos e 5.958 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 5.062 casos), Moçambique (68 mortos e 9.639 casos), Cabo Verde (71 mortos e 6.624 casos), Guiné-Bissau (39 mortos e 2.385 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 921 casos).
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e sessenta e três mil mortos e mais de 36,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.