Israel apresenta melhoria nos números de novos infetados pelo vírus

Israel apresentou uma melhoria nos números de novos infetados pelo novo coronavírus após três semanas de confinamento nacional, com uma percentagem de positivos situando-se hoje em 8%, em comparação aos mais de 15% em 30 de setembro.

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Lusa
09/10/2020 14:20 ‧ 09/10/2020 por Lusa

Mundo

Covid-19

Oito por cento dos israelitas que fazem o teste acusam positivo para o vírus, uma boa notícia em comparação aos 13% que se mantiveram constantes nas últimas semanas e que, há dez dias, alcançaram preocupantes 15%.

Além disso, o Ministério da Saúde israelita registou hoje 3.693 novos casos nas últimas 24 horas, com cerca de 50 mil testes realizados.

Esses dados confirmam a tendência de queda das infeções, apesar de o país ainda manter números elevados e que devem ser reduzidos.

O Ministério da Saúde israelita indicou que uma desaceleração do contágio ficará demonstrada quando os números ficarem abaixo de duas mil infeções por dia, algo que parecia impensável semanas atrás, quando cerca de 9.000 novos positivos foram alcançados num só dia.

O número de casos graves internados também ainda é alto, com 849 pacientes, acima dos 800 que o ministério diz poder administrar nos hospitais.

Esta semana, o Governo optou por manter as restrições e estendeu as limitações às manifestações e orações em grupo por mais uma semana, até a próxima quarta-feira.

Israel iniciou um segundo bloqueio nacional em 18 de setembro, cheio de exceções e que teve que se endurecido uma semana depois devido ao aumento das infeções.

Nos últimos dias, houve confrontos entre a polícia e manifestantes que há meses pedem a renúncia do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyhu, e problemas também em concentrações de judeus ultraortodoxos que se reúnem nas sinagogas para orar, apesar da proibição das autoridades.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e sessenta e três mil mortos e mais de 36,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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