Itália registou 7.332 casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, o maior número de contágios num dia desde o início da pandemia. O pico máximo, até agora, tinha sido de 6.557, a 21 de março, sendo que naquele dia foram realizados 26.300 exames, embora nesta quarta-feira tenham sido realizados 152.196 testes.
Com esta atualização, o total acumulado de casos confirmados sobe para 372.799.
Das 7.332 novas infeções, 1.844 são da Lombardia, a região mais afetada pela pandemia, seguida pela Campânia (818), Veneto (657) e Toscana (575).
Os dados divulgados hoje indicam que foram registados 43 óbitos no último dia, sendo agora o total de 36.289.
Um total de 244.065 pessoas foram dadas como recuperadas, um aumento de 2.037 face a ontem. Atualmente, há 92.445 casos ativos da doença, dos quais 549 estão em unidades de cuidados intensivos e 5.470 em hospitais, enquanto os restantes estão em casa, com sintomas leves ou assintomáticos.
O governo italiano apelou à responsabilidade nos últimos e pediu aos cidadãos para que não parassem de tomar medidas preventivas para evitar que a curva de transmissão disparasse.
Recentemente, o Governo estendeu o estado de emergência até 31 de janeiro para fazer frente à pandemia, com a aprovação de decretos urgentes como o de terça-feira, que prevê o encerramento antes da meia-noite de estabelecimentos públicos como bares e restaurantes, e às 21h00 os que não tenham serviço de mesa, com o objetivo de evitar aglomerações de pessoas que bebem nas ruas.
Também estão proibidos os jogos de desportos de contacto entre amigos, como o futebol e basquetebol, assim como a realização de festas privadas em locais públicos e discotecas ou ao ar livre, ou dentro de casa, e excursões escolares.