Síria condena prolongamento de sanções decidido pela União Europeia
O governo sírio condenou hoje a decisão tomada há dois dias pelo Conselho de União Europeia de prolongar por um ano as sanções contra cinco pessoas relacionadas com Damasco e uma instituição síria.
© Reuters
Mundo Síria
"A República Árabe Síria condena nos termos mais enérgicos o comunicado emitido (pelo Conselho dos Negócios Estrangeiros) na segunda-feira, que estende as sanções impostas (...) sob o pretexto do desenvolvimento e uso de armas químicas", disse fonte não identificada do Ministério dos Negócios Estrangeiros sírio à agência noticiosa estatal do país, a SANA.
Segundo esta agência, a fonte considerou que a declaração se baseia na "hipocrisia" e sucede no seguimento da "campanha hostil" que a União Europeia tem em curso contra a Síria desde o início da guerra em 2011, "utilizando o documento químico sírio como um pretexto para continuar com as suas mentiras".
No comunicado da reunião dos ministros europeus dos Negócios Estrangeiros informou-se sobre a extensão do regime de sanções a pessoas e entidades envolvidas no desenvolvimento e uso de armas químicas, por mais um ano, até 16 de outubro de 2021.
Desta reunião resultou a aplicação de sanções a nove pessoas -- cinco ligadas ao regime sírio e quatro envolvidas no ataque em Salisbury, no Reino Unido, com recurso à substância neurotóxica Novichok -- e a uma organização, o Centro de Investigação e Estudos Científicos, considerada a principal entidade do regime sírio para o desenvolvimento de armas químicas.
As medidas restritivas aprovadas, ainda segundo o texto do comunicado final da reunião dos europeus, consistem na proibição de viagem para território da União Europeia, congelamento de ativos destas pessoas e desta entidade e proibição a pessoas e entidades europeias de financiarem às pessoas e entidades agora listadas.
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