O único caso local é um estivador da cidade portuária de Qingdao que, desde 24 de setembro, era assintomático, mas que começou agora a manifestar sintomas.
No fim de semana passado, um surto detetado num hospital designado para tratar viajantes oriundos do exterior com resultados positivos nos testes realizados à covid-19 pôs fim a quase dois meses sem casos de infeção local na China.
A China não acrescenta pacientes à lista de casos confirmados de covid-19, a menos que apresentem sintomas da doença.
Em Qingdao, existem atualmente 13 casos ativos e um assintomático importado do Reino Unido, que está em quarentena, e mais 515 contactos próximos de pacientes que estão sob observação médica.
Segundo os dados mais recentes, mais de 8 milhões de pessoas foram já testadas em Qingdao, desde domingo passado, quase a totalidade da população da cidade.
Até agora foram recebidos 4,7 milhões de resultados, todos negativos.
Os 10 casos 'importados' foram diagnosticados nas províncias de Guangdong (sudeste), Shaanxi (noroeste) e Hebei (norte) e no município de Xangai (leste).
As autoridades disseram que, nas últimas 24 horas, 12 pacientes receberam alta, pelo que o número de pessoas infetadas ativas no país asiático se fixou em 240, entre os quais quatro em estado grave.
Desde o início da pandemia, a China registou 85.622 infetados e 4.634 mortos devido à covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e oitenta e sete mil mortos e mais de 38,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.