É o primeiro dia sem casos locais na China desde domingo passado, quando ocorreu um surto no Hospital de Doenças Pulmonares da cidade de Qingdao, que pôs fim a quase dois meses sem infeções locais no país asiático.
Qingdao somou um total de 13 casos confirmados e um assintomático, procedente do Reino Unido, e que está a cumprir quarentena.
A China não acrescenta pacientes à lista de casos confirmados de covid-19, a menos que apresentem sintomas da doença.
Segundo os dados mais recentes, mais de 10 milhões de pessoas foram já testadas em Qingdao, desde domingo passado, ou quase toda a população da cidade mais os visitantes.
Qingdao é uma cidade costeira e turística, conhecida pela marca de cerveja "Tsingtao".
Os 24 casos 'importados' foram diagnosticados nos municípios de Xangai (leste), Tianjin (nordeste) e Chongqing (centro) e nas províncias da Mongólia Interior (norte), Jiangsu (leste), Guangdong (sudeste) e Fujian (leste).
As autoridades disseram que, nas últimas 24 horas, 11 pacientes receberam alta, pelo que o número de pessoas infetadas ativas no país asiático se fixou em 253, entre os quais quatro em estado grave.
Desde o início da pandemia, a China registou 85.646 infetados e 4.634 mortos devido à covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e noventa e três mil mortos e mais de 38,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.