Citada pela agência noticiosa oficial palestiniana WAFA, a família adiantou que Erekat se encontra na unidade de cuidados intensivos do Centro Médico Hadassah, em Ein Querem, nos arredores de Jerusalém, onde está a respirar graças a um ventilador.
Hoje, o centro médico indicou que o estado de saúde de Erekat permanece inalterado, sublinhando que os médicos estão a consultar especialistas de várias partes do mundo para lidar com o que descreveram como um "caso complicado" devido ao historial clínico de dirigente palestiniano.
Em 2017, Erekat foi alvo de um transplante do pulmão, além de, antes de ser internado devido ao novo coronavírus, estar com um sistema imunológico "fraco" e com uma infeção bacteriana.
Erekat, 65 anos, tem sido um dos rostos mais conhecidos dos palestinianos nas últimas décadas, tendo atuado como negociador sénior em conversações com Israel e surgindo com frequência a falar aos órgãos de comunicação social.
O diplomata foi também conselheiro do então líder da Organização da Libertação da palestina (OLP); Yasser Arafat, e do atual Presidente palestiniano, Mahmoud Abbas.
Erekat foi hospitalizado no domingo no Centro Médico de Hadassah, apesar de, no início deste ano, a liderança palestiniana ter decidido romper os laços com Israel.
A decisão foi tomada na sequência dos planos israelitas de anexar partes da Cisjordânia ocupada, medida integrada no plano para o Médio Oriente apresentado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Israel, entretanto, já congelou o plano de anexação.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 40,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.