EUA: Biden promete vacina gratuita e acusa Trump de disseminar o virus
O candidato presidencial democrata Joe Biden prometeu hoje que a vacina contra o novo coronavirus vai ser "gratuita para todos", no quadro do seu plano nacional de luta contra a pandemia, se for eleito presidente dos EUA.
© Lusa
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"Quando tivermos uma vacina segura e eficaz, ela deve ser gratuita para todos, tenham ou não seguro" de saúde, afirmou, quando faltam 11 dias para a eleição presidencial.
Há muito que Biden acusa Trump de ter desistido de agir em relação à pandemia do novo coronavirus, mas aumentou as críticas, acusando-o de até estar a encorajar ativamente a sua disseminação.
Procurando manter o foco da corrida presidencial na crise sanitária, que já provocou a morte a mais de 220 mil pessoas nos EUA, Biden acusou hoje Trump: "É como se tivesse decidido ir para a ofensiva em favor do vírus".
O democrata salientou que o republicano promoveu comícios, à escala nacional, sem distância social nem máscaras, e de até ter "convidado o vírus para a Casa Branca", ao manter uma abordagem descontraída em relação à mais básica das precauções.
Durante um discurso no Estado de Delaware, Biden prometeu, se for eleito, usar o seu período de transição para a Casa Branca para contactar todos os governadores, bem como os líderes locais, para apurar as suas necessidades em termos de luta contra a pandemia.
Disse também que pedirá aos governadores que determinem o uso obrigatório e generalizado da máscara e, se recusarem, ultrapassá-los-á.
Anunciou ainda que vai solicitar ao Congresso que aprove um financiamento de combate ao novo coronavirus e às suas consequências económicas até 30 de janeiro, apenas 10 dias depois da cerimónia de tomada de posse.
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